Para aplicar o defensivo via área, usava 25 litros, hoje necessita de 400 litros para fazer de modo terrestre (Foto: Sítio Barreiras) |
Os
produtores de banana no Cariri estão demitindo os funcionários e poderão
encerrar as atividades na região. A proibição de um defensivo agrícola via
aérea passou a inviabilizar a banicultura no Ceará, que sofre com a praga da
sigatoka amarela principalmente na quadra invernosa.
Fábio Régis |
Uma Lei aprovada em 29 de dezembro do ano passado e promulgada por Camilo
Santana já em janeiro proíbe que produtores usem aviões para pulverizar
plantações em todo o estado. No resto do Brasil e em lugares do mundo o uso é
liberado. A iminência de câncer com o uso do defensivo é o principal motivo da
proibição.
"Com essa decisão, temos que aplicar o defensivo de baixo pra cima, um modo que não é efetivo", explica João Landim, proprietário do Sítio Paraíso Verde, em Missão Velha. O empresário já demitiu 150 dos 400 funcionários, somente este ano. Para aplicar o defensivo via área, usava 25 litros, hoje necessita de 400 litros para fazer de modo terrestre.
João diz que o prejuízo este ano será em torno de R$ 4 milhões, com chances de encerrar as atividades, ocasionando mais demissões. O sítio vende bananas para o Maranhão, Piauí, Pernambuco, Pará e Amazonas. A produção de 1.400 toneladas por mês este ano está em torno de apenas 280 mensalmente.
Em 2016, havia 43 mil hectares de banana no Ceará. As principais são a Prata e Pacovan; a maior parte dessa produção são consumidos pelo mercado interno brasileiro. Os mercados de São Paulo, Rio de Janeiro e da região Norte do País absorvem mais da metade dessa produção cearense.
Fábio Régis é um dos proprietários do Sítio Barreiras, também em Missão Velha. Em entrevista ao site, alertou que também poderá encerrar as atividades no estado. Com 400 funcionários, o empresário argumenta que o uso do defensivo na bananeira não prejudica o consumidor final da fruta.
Com o possível fim da produção de banana no estado, a fruta poderá deixar de ser um dos principais produtos de exportação cearense e passar a figurar na lista de frutas importadas.
No início do mês passado os principais produtores se reuniram com o Chefe de Gabinete do Governador para apresentar o problema. Um relatório foi encomendado para que o Governo do Estado possa avaliar a situação.
"Com essa decisão, temos que aplicar o defensivo de baixo pra cima, um modo que não é efetivo", explica João Landim, proprietário do Sítio Paraíso Verde, em Missão Velha. O empresário já demitiu 150 dos 400 funcionários, somente este ano. Para aplicar o defensivo via área, usava 25 litros, hoje necessita de 400 litros para fazer de modo terrestre.
João diz que o prejuízo este ano será em torno de R$ 4 milhões, com chances de encerrar as atividades, ocasionando mais demissões. O sítio vende bananas para o Maranhão, Piauí, Pernambuco, Pará e Amazonas. A produção de 1.400 toneladas por mês este ano está em torno de apenas 280 mensalmente.
Em 2016, havia 43 mil hectares de banana no Ceará. As principais são a Prata e Pacovan; a maior parte dessa produção são consumidos pelo mercado interno brasileiro. Os mercados de São Paulo, Rio de Janeiro e da região Norte do País absorvem mais da metade dessa produção cearense.
Fábio Régis é um dos proprietários do Sítio Barreiras, também em Missão Velha. Em entrevista ao site, alertou que também poderá encerrar as atividades no estado. Com 400 funcionários, o empresário argumenta que o uso do defensivo na bananeira não prejudica o consumidor final da fruta.
Com o possível fim da produção de banana no estado, a fruta poderá deixar de ser um dos principais produtos de exportação cearense e passar a figurar na lista de frutas importadas.
No início do mês passado os principais produtores se reuniram com o Chefe de Gabinete do Governador para apresentar o problema. Um relatório foi encomendado para que o Governo do Estado possa avaliar a situação.
Fonte:
Site Miséria
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