Com intervenções urbanas, jovens chamam atenção para os casos de exploração infantil (Foto: Antônio Rodrigues) |
Aproximadamente
150 jovens missionários de várias partes do Brasil estão realizando
intervenções urbanas, durante a Romaria de Finados, em Juazeiro do
Norte, para combater os casos de violência contra a mulher e
exploração sexual infantil. As ações acontecem até a próxima sexta-feira, dia
1º de novembro. Este trabalho é realizado, neste evento religioso, pela
organização missionária internacional Jovens Com Uma Missão (Jocum), há
pelo menos cinco anos.
A
Jocum atua há 22 anos na região com uma unidade instalada em Crato.
Com outras 56 bases espalhadas pelo Brasil, as ações em Juazeiro do Norte
recebem o apoio de missionários de Fortaleza, Natal, Recife, Rio de
Janeiro, São Paulo, entre outras cidades. A ação na Romaria de Finados já faz
parte da agenda da organização. “Desde que estamos no Cariri trabalhamos
este tipo de movimento”, explica o missionário César Wagner Gomes.
Com
cartazes trazendo informações sobre como realizar denúncias, os jovens
tentam chamar a atenção para a realidade alarmante dos casos de violência
contra à mulher e exploração sexual infantil. A intervenção
urbana conta com encenações que simbolizam esta realidade. “A gente
aproveita que a romaria tem esta concentração de pessoas para fazer este
enfrentamento. É uma realidade e temos que alertar de alguma forma”, conta a
missionária Stefany Balbino, que veio da capital cearense.
Este
tipo de intervenção já foi feita em outras cidades da Região Metropolitana de
Fortaleza (RMF) e no próprio Crato. “A gente escuta muito das pessoas. É importante,
principalmente para as vítimas, falar sobre isso. Tentamos encorajar as
pessoas à denunciar mesmo”, reforça Stefany.
A
organização trabalha em diversas vertentes, que incluem o combate à violência
contra a mulher, o abuso sexual de crianças, mas também discute a
exploração do trabalho infantil e realiza o trabalho de evangelização. “Isso
surgiu desde o início da Jocum. São quase 60 anos mundialmente. Só que, agora,
se tornou mais emergente e urgente a necessidade de conscientização pelos
casos que estão acontecendo”, finaliza César. Fonte:
Blog Diário Cariri
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