Foi
preso, no início da tarde desta sexta-feira (25), um aluno da Universidade
Federal do Ceará (UFC) suspeito de fazer parte de um grupo que praticou
uma série de crimes sexuais contra alunas dentro do Campus do Pici, em
Fortaleza. Na última quinta-feira (24), a UFC informou que
abriu sindicância para apurar as denúncias de crimes sexuais ocorridos
na universidade.
O
suspeito, identificado como Gisleudo de Oliveira Félix, está preso no
Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Nesta tarde, três
vítimas foram até o DHPP fazer reconhecimento do suspeito. Uma delas, segundo
apurou a reportagem, desmaiou durante o procedimento, ao ver o rosto do
universitário apontado como suspeito.
Os
estupros
O
Sistema Verdes Mares apurou que os casos de violência sexual estariam
acontecendo há alguns meses e vitimando estudantes maiores de idade e
adolescentes.
Na
última quinta-feira (24), o Sistema Verdes Mares teve acesso a boletins de
ocorrência registrados pelas vítimas. Entre eles, uma jovem alega ter sido
estuprada por um trio em abril deste ano, por volta das 21h30. Ela denunciou o
caso à Polícia Civil apenas no mês seguinte, alegando vergonha.
Segundo
a jovem de 18 anos, ela estava no bebedouro no momento em que foi abordada. A
aluna foi ofendida e conta que dois suspeitos a encostaram na parede, enquanto
o terceiro levantou o vestido dela e realizou a penetração. A jovem diz ter
tentado gritar por socorro, mas foi sufocada pelos agressores, que saíram do
local debochando dela.
Investigação
De
acordo com a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), a Polícia
Civil registrou um boletim de ocorrência no 17º Distrito Policial (DP) no
último dia 3 de outubro de 2019, referente a uma denúncia de estupro ocorrido
dentro do espaço de uma universidade situada em Fortaleza.
O
órgão informou, ainda, que a ocorrência foi remetida para a Delegacia de Defesa
da Mulher (DDM). O segundo caso, sobre o crime contra a dignidade sexual,
foi registrado e encaminhado para a Delegacia de Combate à Exploração da
Criança e do Adolescente (Dceca) que transferirá também para a Polícia Federal
(PF). Diário
do Nordeste
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