O Ceará investiga 6 casos suspeitos de coronavírus (COVID-19), conforme informado pelo Ministério da Saúde, nesta sexta-feira (28). No Brasil, o número de casos em investigação chegou a 182. No Ceará, outros dois casos suspeitos da infecção já foram descartados. Um deles, no ínicio do mês, era de um morador de Sobral. O outro de uma pessoa moradora de Crateús, conforme informações da Secretaria Estadual da Saúde (Sesa). No país, há apenas um caso confirmado, em São Paulo.
No Nordeste, a Bahia investiga 9 casos e é o estado nordestino que, no momento, concentra mais casos suspeitos. As ocorrências em investigação no Ceará, são de pessoas moradoras do Fortaleza. Os exames são analisados pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Ceará (Lacen), em Fortaleza, conforme padrão estabelecido no Estado.
A análise deve apontar se estes pacientes estão com alguma doença que já circula no Ceará, como algum tipo influenza.
Caso essa possibilidade seja descartada, as amostras devem ser enviadas para um dos Centros Nacionais de Influenza, são eles: a Fiocruz (Rio de Janeiro), o Instituto Evandro Chagas (Pará), ou Instituto Adolfo Lutz (São Paulo) para confirmar ou descartar a infecção por coronavírus.
A Sesa já projetava aumento das suspeitas de infecção no Estado e por isso prepara atualização do Plano Estadual de Contingência adotado no Ceará. Uma das possíveis mudanças é a expansão das unidades de saúde aptas a receberem os casos suspeitos de contaminação, assim como as possíveis internações.
Na quinta-feira (27), quando havia 5 casos suspeitos, o Boletim Epidemiológico da Secretaria da Saúde informou que as possíveis infecções eram de quatro pessoas de Fortaleza e uma de Crateús.
CORONAVÍRUS
A disseminação de casos suspeitos e confirmados do novo coronavírus provoca várias dúvidas. Mas, não há motivo para desespero, reforça o infectologista Danilo Campos, que foi ouvido pelo Sistema Verdes Mares para tirar dúvidas sobre o assunto. Um dos esclarecimentos feitos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é de que pessoas que não tenham sintomas respiratórios não precisam utilizar máscara cirúrgica.
Essa não é a primeira vez que o mundo entra em alerta por causa de uma doença. Nos últimos séculos, várias epidemias amedrontaram a população e deixaram número de vítimas em grandes proporções. Diário do Nordeste
Nenhum comentário:
Postar um comentário