O governador do Ceará, Camilo Santana (PT), voltou a afirmar que é necessário manutenção dos empregos, mas a prioridade do governo estadual é preservar vidas em meio à pandemia de coronavírus. Além disso, o governador disse que não vai tomar nenhuma ação mediante pressão do setor produtivo.
Santana publicou três mensagens que, no geral, são uma resposta não só ao setor produtivo que, na última terça-feira (24) soltou carta aberta pedindo mais atenção do governo para as empresas, mas também um chamamento para que o Governo Federal atue no combate ao coronavírus.
"Não agirei mediante pressão de setor A ou B. É necessário que empregos sejam mantidos. E lutaremos por isso. Mas é fundamental, primeiro, que vidas sejam preservadas", comentou.
Camilo escreveu ainda que o governo estadual seguirá atuando conforme orientações de especialistas. O governante voltou a frisar que a economia será considerada nas decisões do Governo do Estado, especialmente as que atingem "as pessoas mais pobres, os autônomos e os desempregados".
Setor produtivo
Empresários cearenses que estão no comitê de crise do coronavírus (Covid-19) criado pelo Governo do Estado assinaram nota em que pediam ao governador medidas protetivas que visam combater a disseminação em massa do vírus no Ceará. O setor tenta flexibilizar algumas regras divulgadas recentemente que solicitam o isolamento social como forma mais eficaz de combate a doença.
A atualização da Secretaria Estadual da Saúde apontou que o Ceará está com 211 casos do novo coronavírus. O informe epidemiológico foi divulgado no fim da tarde desta quarta-feira (25).
O estado já registra caso de transmissão comunitária do novo coronavírus, de acordo informação do secretário de Saúde, Dr. Cabeto. G1 CE
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