segunda-feira, 30 de março de 2020

Novo golpe no WhatsApp promete liberação de auxílio emergencial no valor de R$ 600 a R$ 1200


A Polícia Federal alerta para um novo golpe no WhatsApp que promete a liberação de um auxílio emergencial no valor entre R$ 600 a R$ 1.200 para quem fizer um cadastramento. O link que está sendo enviado para as contas do WhatsApp e Facebook não está mais ativo e começou a circular no final da semana passada, logo após a Câmara aprovar a medida que ainda deve passar pela votação no Senado e sanção presidencial.

O auxílio que será votado pelo Senado é voltado aos trabalhadores informais (sem carteira assinada), às pessoas sem assistência social e à população que desistiu de procurar emprego. O valor do auxílio será de R$ 600, por três meses, e para mulheres chefes de família, será de R$ 1200. A medida é uma forma de amparar as camadas mais vulneráveis à crise econômica causada pela disseminação da covid-19 no Brasil, e o auxílio será distribuído por meio de vouchers (cupons).

ENTENDA O GOLPE 
O golpe é uma nova versão de uma mensagem falsa que circulou anteriormente e amplamente desmentida pelo Governo. A versão anterior falava em um cadastro para receber os R$ 200 de auxílio-cidadão. A nova versão do boato apenas mudou o valor, mas continua igualmente falsa. Independentemente da resposta e mesmo não se enquadrando no perfil de pessoas que têm direito ao auxílio emergencial, o golpe avisa que a pessoa tem direito a receber um benefício financeiro no valor entre R$ 600 e R$ 1.200 reais de auxílio emergencial para ter uma renda e para isso basta apenas fazer um cadastramento pelo link malicioso enviado pelos bandidos. 

Para dar veracidade a mensagem, os golpistas exibem relatos falsos em redes sociais de supostas pessoas que já fizeram o cadastramento e atrelam para isso a atual logomarca do Governo Federal para dar mais credibilidade ao golpe. A vítima ainda é incentivada a compartilhar o link malicioso com todos os seus amigos e contatos do WhatsApp, espalhando a fraude e tornando as pessoas de seus contatos vítimas em potencial de possíveis outros golpes orquestrado pela quadrilha e no final a vítima é informada que receberá em 5 minutos o número do seu protocolo de cadastramento. 

Por fim, a pessoa é direcionada para preencher um cadastro com informações pessoais (CPF, endereço, RG, número da conta corrente e senha). O perigo é que com esses dados o bandido pode abrir contas correntes em bancos virtuais ou físicos onde terá acesso a cartão de crédito, cheque especial, poderá abrir empresas fantasmas e fazer compras pela internet. Tudo em nome de terceiros. E quando as vítimas se dão conta são surpreendidas com contas em seu nome que não fizeram, além de dívidas que não contraíram. Tais cibercriminosos também podem instalar programas maliciosos nos celulares e computadores onde passarão a ter acesso a todos os dados contidos neles tais como senhas, fotos, vídeos e mensagens. 

Pelo alcance do golpe nas redes sociais, o Governo Federal se pronunciou para informar que trata-se de um conteúdo falso.       Jornal do Commercio

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