As regras para conversão das compras em dólar para real no cartão de crédito serão alteradas a partir deste domingo. Agora, os bancos terão de usar a cotação do dia da compra. Anteriormente, a conversão do dólar para a moeda brasileira acontecia somente no fechamento da fatura, deixando o consumidor exposto à volatilidade da cotação do dólar.
Por exemplo, somente no mês de fevereiro, a divisa comercial dos Estados Unidos subiu 4,5%, de R$ 4,28 para R$ 4,48. Se uma pessoa fez compra no início do mês e a fatura fechou por esses dias, a conta vai ficar mais salgada.
A medida, porém, foi divulgada pelo Banco Central (BC) em novembro de 2018. Naquela ocasião, a autoridade monetária defendeu que a alteração tinha como objetivo de aumentar a transparência para os consumidores sobre como são feitas as conversões de compras em moeda estrangeira.
Além da cotação do dia, os bancos deverão disponibilizar em seus canais de atendimento a taxa de conversão utilizada para que os consumidores comparem os valores praticados pelas diferentes instituições e possa optar pelo produto que melhor atende suas necessidades.
As faturas nas quais houver compra em dólar terão que apresentar a discriminação de cada gasto, seu valor em reais, data, valor equivalente em moeda estrangeira e a taxa de conversão do dólar para o real.
É certo que a conversão imediata dá mais previsibilidade para os consumidores, mas o turista brasileiro ou mesmo quem compra pela internet em sites estrangeiros pode sair no prejuízo. Se o dólar cair de preço entre a data da compra e a do pagamento da fatura, o cliente deixa de pagar uma conta menor. O Globo
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