Diante do avanço do novo coronavírus no Ceará, onde já morreram três e outras 235 estão com a doença, universidades ainda deliberam sobre a suspensão por tempo indeterminado das aulas, como já fizeram a Universidade Federal do Cariri (UFCA) e a Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab). A Universidade Estadual do Ceará (UECE), Universidade Regional do Cariri (URCA) e o Instituto Federal do Ceará (IFCE) ainda não deliberaram novas medidas.
Por meio de nota, IFCE confirmou que as atividades voltam, por hora, no dia 3 de abril. A determinação, no entanto, “será reavaliada pelo Comitê de Enfrentamento ao Covid-19 no IFCE na próxima semana, a partir da análise da conjuntura de expansão da pandemia no Ceará, bem como das recomendações emanadas pelos ministérios da Educação e da Saúde e pelo Governo do Estado”.
Segundo a assessoria de comunicação da UECE, a determinação, que suspende as atividades até o dia 31 de março, em consonância ao decreto do Governo do Estado, pode ser mudada nesta sexta-feira (27). Uma reunião com o Comitê de Enfrentamento ao Coronavírus no Ceará, do qual a universidade participa, pode terminar com novas decisões de prorrogação das restrição de atividades.
A Universidade Federal do Ceará (UFC) também segue recomendação do Governo. Em nota, a instituição afirmou que deve anunciar novas medidas para o enfrentamento da Covid-19 nos próximos dias.
Já a Universidade Regional do Cariri (URCA), última instituição da região a suspender as aulas, afirmou que deve cumprir a determinação da última Nota Pública divulgada em 16 de março, que também prevê o retorno das aulas neste mês abril. A situação, no entanto, deve também ser reavaliada pelo Comitê de Enfrentamento ao Covid-19, e anunciada nos próximos dias. A possibilidade é de também suspensão por tempo indeterminado.
Na UFCA, a suspensão do calendário acadêmico se deu na última segunda-feira (23), pensando em pontos como a necessidade de aulas presenciais para alunos com deficiências visuais e auditivas, além das dificuldades para acesso à internet na região, resultaram na adoção da medida, como forma de evitar que ensino “seja comprometido” ao substituir aulas presenciais por aulas de Educação a Distância (EAD) ou por atividades remotas.
A Unilab foi a segunda a anunciar a nova deliberação, nessa última quarta-feira (25). Por meio de ato normativo, a instituição propôs também uma proposta de reposição do calendário, ainda a ser deliberada pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe). Setores administrativos da universidade atuarão de forma remota, havendo também revezamento presencial. O Povo
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