segunda-feira, 25 de maio de 2020

Abrigos no Ceará registram 26 mortes por Covid-19 e 96 casos confirmados, afirma Ministério Público

(Foto: Fabiane de Paula)
No Ceará, 26 mortes por Covid-19 e 96 casos foram confirmados em Instituições de Longa Permanência de Idosos (ILPIs), conforme o promotor de Justiça do Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) Hugo Porto. Fortaleza, foco dos casos no estado, possui 19 óbitos e 70 idosos com a doença, representando um percentual de 73% do total de mortes e 72% dos casos no estado. Os dados são do dia 22 de maio.

O Ceará registra 35.947 pacientes confirmados de Covid-19 e 2.330 óbitos, segundo dados desta manhã da plataforma IntegraSus, da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa).

No domingo (24), o Lar Torres de Melo, instituição que abriga 193 idosos na capital cearenses, confirmou que seis mortes causadas pelo novo coronavírus foram registradas na instituição. O primeiro óbito ocorreu no dia 8 de maio. Atualmente, há 43 idosos com suspeita da doença.

Ao todo, o Ceará possui 65 ILPIs com 1790 internos, no entanto somente 38 instituições participaram da última pesquisa realizada pelo MPCE, somando 1313 idosos. Em Fortaleza, das 25 ILPIs com 736 internos, 12 abrigos, com 533 internos, preencheram o formulário de acompanhamento do MPCE.

Conforme o promotor, que também é coordenador da área do idoso do Grupo Especial de Combate à Pandemia do Novo Coronavírus (Covid-19) do MPCE, os formulários foram criados ainda na primeira quinzena de abril a fim de facilitar o acompanhamento do órgão nas ILPIs do Ceará. 

“Nós temos dois tipos de relatórios. Um relatório semanal, que compila a situação da ILPI e um relatório individual, que se dá pelas ocorrências baseadas em 4 marcadores: se houve um óbito, uma internação, uma confirmação por Covid-19, ou uma suspeita da doença. Em caso de cada um desses quatro marcadores é gerado um segundo formulário”, explica Hugo.

Fiscalização 
Em meio à pandemia, o MPCE considera a preparação de uma inspeção virtual, aos moldes do que já tem sido realizado em outras políticas públicas, mas segue trabalhando nos eixos já existentes de fiscalização. 

Realizam o acompanhamento do plano de contingência, versando saúde e assistência; o preenchimento dos formulários que registram os dados do MPCE e a articulação dos entes públicos e os conselhos, com atividade de articulação com a Sesa e as secretarias municipais.                    G1 CE

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