segunda-feira, 25 de maio de 2020

Prefeito de Granjeiro e vereador são ouvidos sobre a morte de João do Povo

O prefeito Ticiano Tomé e o vereador “Bebeto” foram ouvidos na Delegacia de Crato
A Polícia Civil dá continuidade ao processo de investigação sobre o assassinato do prefeito de Granjeiro, João Gregório Neto, de 54 anos, o “João do Povo”, ocorrido na manhã do último dia 24 de dezembro quando fazia cooper perto de sua casa naquele município. Na tarde desta segunda-feira mais quatro pessoas foram ouvidas na 19ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Crato.

O prefeito Ticiano Tomé ali chegou acompanhado do seu advogado Luciano Daniel a fim de ser ouvido pela terceira vez. Para sua defesa, tudo “absolutamente normal num procedimento corriqueiro dentro de um Inquérito Policial”. De acordo com o advogado, o prefeito foi requerido pela terceira vez e estará sempre à disposição da polícia e da justiça quantas vezes forem necessárias.
Antes dele, o Delegado Regional de Polícia Civil de Crato, Luiz Eduardo da Costa Santos, tomou o depoimento do vereador Luiz Alberto Ferreira Marques, o “Bebeto da Manteiguinha”, residente no Sítio Picada na zona rural de Granjeiro. Na saída, ele conversou com o repórter Normando Sóracles dizendo ser a terceira vez que ali comparece, acrescentando desconhecer o motivo das oitivas e que a sua vontade é que tudo seja devidamente esclarecido. 

A ex-namorada de Bebeto, Luana Pinheiro de Freitas, também prestou depoimento. Na saída, admitiu o namoro com o vereador por quatro meses apenas e, “pela primeira vez na sua vida, entrava numa delegacia”. O pai dela no caso Geraldo Pinheiro de Freitas foi ouvido pela segunda vez e todos quatro negam qualquer tipo de envolvimento ou conhecimento em relação à trama que resultou na morte de “João do Povo”. 

Já o Delegado Luiz Eduardo evitou dar detalhes sobre o teor dos depoimentos lembrando que tudo está tramitando em segredo de justiça para não atrapalhar as investigações. O jovem Thyago Gutthyerre Pereira Alves, de 31 anos, residente em Salgueiro (PE), preso no dia 19 de abril na Paraíba e apontado como um dos autores da execução já foi ouvido em duas oportunidades. Existem informações que estava previsto novo depoimento para a tarde de hoje, mas isso não aconteceu. 

Fonte: Site Miséria

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