Faleceu de infarto na noite desse sábado, dia 27, Paulo Roberto da Silva, nome completo do "Guerreiro das balas de coco", como era mais conhecido o senhor de 64 anos de idade. Natural de Maringá, interior do Paraná, e radicado em Juazeiro do Norte desde o ano de 2000.
Antes de ficar em Juazeiro, tinha rodado por vários Estados do País. De acordo com Ellen, uma das filhas de Guerreiro, ele costumava dizer que o Ceará tinha o encontrado. Dizia também que os cearenses eram pessoas acolhedoras.
Paulo chegou ao Juazeiro junto da esposa Eliene Soares, hoje com 41 anos, e constituíram família no Cariri. Tiveram quatro filhos, os dois mais velhos nascidos em Crato e os dois mais novos em Juazeiro. Ellen White Soares da Silva de 19 anos, Elias Soares da Silva de 16 anos, Elâine Soares da Silva de 14 anos e Eliel Soares da Silva de 12 anos.
Eliene foi companheira de Paulo por 22 anos. Era ela quem fazia as balas de coco para o Guerreiro vender. Ele deixou ainda outros três filhos do primeiro casamento.
Guerreiro faleceu vítima de um infarto agudo do miocárdio. O mesmo era bastante conhecido na Terra de Padre Cícero de quem ele era devoto. Paulo vendia balas de coco no centro comercial de Juazeiro e também circulava nos bares e restaurantes oferecendo as guloseimas deliciosas.
O jornalista Normando Sóracles disse certa vez que os doces de Guerreiro deveriam ser chamados de ‘duvido’, por conta de duvidar alguém conseguir comer apenas um.
Com a cestinha cheia de balas de coco, amendoim doce, entre outras guloseimas, Guerreiro sustentou até́ ontem a família com dignidade.
O velório aconteceu na tarde deste domingo, dia 28, e às 15h foi sepultado no Cemitério Anjo da Guarda em Juazeiro do Norte.
Ellen, a filha mais velha do Guerreiro, deixou uma mensagem para o pai:
“Pai, a sua memória será para sempre honrada, o seu nome e a sua história serão sempre repetidos com amor, carinho e respeito. Você continuará eternamente presente em nossas vidas e em nossos corações. Obrigada, pai, por ter sido um homem tão incrível. Te amamos eternamente”.
Fonte: Site Miséria
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