O Ceará registrou o fechamento de 9.476 postos de trabalho em maio deste ano, em meio à pandemia do novo coronavírus, e ficou com o segundo pior saldo em todo o Nordeste, ficando atrás da Bahia.
Os dados são do Cadastro Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta segunda-feira (29) pelo Ministério da Economia.
O saldo no Ceará é resultado de um total de 14.347 admissões e 23.823 desligamentos.
No acumulado do ano, o mercado de trabalho cearense já acumula a perda de 37.389 empregos. Ao todo, foram 133.015 contratações e 170.404 demissões entre janeiro e maio de 2020.
Fortaleza foi o município que apresentou os piores resultados em maio e no acumulado do ano: foram 5.568 postos de trabalho pedidos em maio enquanto que no ano (de janeiro a maio), foram 19.478 demissões.
Outros destaques negativos são Caucaia, onde 1.367 postos de trabalho foram encerrados; Juazeiro do Norte (-1.408); e Maracanaú (-2.834).
Já no Crajubar o saldo negativo foi de 1.999 postos de trabalhos formais no acumulado do ano. Foram 6.643 admissões ante 8.642 demissões.
Acumulado do ano (janeiro a maio):
Juazeiro do Norte teve 4.578 admissões e 5.986 demissões, saldo (-1.408).
Em Crato foram 1.164 admissões e 1.495 demissões, saldo (-331).
Em Barbalha houveram 901 admissões e 1.161 demissões, saldo (-260).
Já no mês de maio, segundo mês consecutivo a sentir, inteiramente, os impactos da pandemia, houve um saldo negativo de 790 postos de trabalho formais no Crajubar: foram 465 admissões e 1.255 desligamentos.
Juazeiro teve 337 admissões e 790 desligamentos, saldo (-453).
Em Crato foram 73 admissões e 297 desligamentos, saldo (-224).
Já em Barbalha houveram 55 admissões e 168 desligamentos, saldo (-113).
Reportagem: @nocariritem com informações do G1 e CAGED
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