Um colombiano identificado como Manuel Fernando Mateus Ariza, de 31 anos, é suspeito de atirar e assassinar João Gregório Neto, o 'João do Povo', prefeito de Granjeiro. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS), Manuel está foragido.
O prefeito foi morto no dia 24 de dezembro de 2019, enquanto caminhava próximo a sua residência. Conforme inquérito da Polícia Civil do Ceará, 'João do Povo' já vinha sendo ameaçado. A investigação apontou motivação política para que o crime acontecesse.
De acordo com o delegado Luiz Eduardo da Costa Santos, a polícia chegou ao nome de Ariza como executor com uso da tecnologia Sistema Policial Indicativo de Abordagem (Spia) e quebra de sigilo de dados: "ainda não conseguimos encontrá-lo", destacou o investigador. Há informação que o colombiano morava na Região do Cariri e já era investigado pelo crime de agiotagem.
Além de Fernando Mateus Ariza também estão foragidos José Plácido da Cunha, 53, e Thyago Gutthyerre Pereira Alves, 31. A SSPDS divulgou nesta segunda-feira (27) que a primeira fase da investigação acerca do homicídio foi concluída e ao todo 17 pessoas ligadas, direta ou indiretamente, à ação criminosa foram presas ou tiveram medidas cautelares cumpridas.
Prisões
Nove suspeitos de participar do assassinato do prefeito estão presos, dentre eles Ticiano da Fonseca Felix. Ticiano era vice-prefeito e três dias após a morte de João Gregório Neto assumiu a Prefeitura de Granjeiro. Ele e o pai, Vicente Felix de Sousa são suspeitos de arquitetar o plano que resultou na morte.
Ticiano e Vicente foram presos preventivamente no último dia 15 de julho. Conforme a promotoria responsável pelo caso, ao assumir a Prefeitura de Granjeiro, Ticiano intimidava testemunhas para dificultar a apuração do caso.
Luciano Alves Daniel, advogado de defesa de Ticiano, afirmou que a defesa acredita na Justiça e que será comprovada a tese de que não foi o seu cliente o autor intelectual do crime.
Além das prisões, a polícia informou ter apreendido dois veículos utilizados na ação criminosa, R$ 120 mil em espécie, três notebooks, sete HDs e aparelhos celulares. O material eletrônico deve ser periciado e auxiliar nas próximas fases da investigação. Fonte: G1 CE
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