Depois de diálogos com o Governo Estadual para reabertura das academias em Fortaleza, o Conselho Regional de Educação Física da 5ª Região (CREF 5-CE) afirma que negocia também a liberação dos espaços em municípios do Interior do Ceará. O Conselho, inclusive, já se reuniu com a Prefeitura de Crato, e deve dialogar com os demais prefeitos do Crajubar.
A partir de segunda-feira (27), os estabelecimentos passam a funcionar com 30% da capacidade na Capital. O presidente do Conselho, Jorge Henrique Monteiro, reconhece que algumas regiões do Estado ainda apresentam indicadores preocupantes da Covid-19, mas avalia que é possível começar a antecipar protocolos mesmo para esses locais.
“Temos negociado e conversado inclusive com macrorregiões onde o índice está bem complexo. Já participamos de reuniões com o prefeito do Crato e estão programadas regiões com as prefeituras de Juazeiro, Barbalha, e também com Sobral”, afirma.
A reabertura das academias será progressiva e se dará em três fases em Fortaleza. Sendo a primeira a partir da próxima semana, a segunda prevista para o começo de agosto e a última para o final de agosto, conforme Monteiro.
Segundo ele, o objetivo é divulgar nos municípios do interior os mesmos protocolos sugeridos ao Grupo de Trabalho (GT) do Governo na reabertura dos estabelecimentos na Capital “para que possa servir de parâmetro e espelho” para os municípios que ainda não têm academias liberadas.
A reabertura dos espaços estava prevista na Fase 4 do Plano de Retomada Gradual da Economia, mas passou por reavaliação do Comitê Estadual de Enfrentamento à Pandemia do Coronavírus, assim como escolas e bares.
Para o titular do CREF 5, cabe uma avaliação conjunta entre a Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) e os municípios do Interior do Estado com melhores indicadores de evolução da pandemia para a condição de abertura ou não das academias.
“São 184 municípios e é muito complexo essa situação hoje, no Estado, de a partir de agosto abrir em alguns municípios e outros não. Onde os indicadores derem condição, acho possível que a gente consiga abertura”, defende. O Povo
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