Reservatório Jati no último dia 24, quando estava com 48% da capacidade (Foto: Divulgação/SRH) |
As águas do Projeto São Francisco de Integração de Bacias (PISF) estão enchendo rapidamente a barragem de Jati, na geografia do município de mesmo nome, no Cariri cearense.
E já se aproximam velozmente da soleira do Cinturão das Águas (CAC), construído pelo Governo do Estado, através do qual seguirão viagem para o seu destino final – o açude Castanhão.
Dentro de, no máximo, 20 dias, essas águas alcançarão o CAC e, por gravidade, descerão no rumo do maior reservatório cearense, obra projetada pelo Dnos (Departamento Nacional de Obras de Saneamento) e construída pelo Dnocs (Departamento Nacional de Obras Contra as Secas).
Por trás desta notícia, há outra igualmente importante: os parâmetros técnicos da barragem de Jati, projetada pelos técnicos do antigo Ministério da Integração Nacional (hoje Ministério do Desenvolvimento Regional - MDR) respondem, até agora, às melhores expectativas dos especialistas que a projetaram e dos engenheiros que a construíram.
Tudo segue conforme o planejado, o que alegra o MDR, as autoridades responsáveis pelos recursos hídricos do governo do Ceará, a população da Região Metropolitana de Fortaleza e das cidades do Baixo Jaguaribe e, ainda, os empresários da agropecuária, que terão assegurada a oferta hídrica que sempre lhes foi uma grande dúvida.
Assim como o PISF, o CAC é uma obra ciclópica, e este ciclo, para fechar, ainda carece de alguns investimentos em projetos complementares, como os ramais do Apodi e do Salgado, que reduzirão distâncias e multiplicarão as possibilidades sociais e econômicas do empreendimento, que é o maior já feito na área dos Recursos Hídricos no Nordeste.
O tempo é de pandemia da Covid-19 e sua tragédia, mas é também de renovada esperança, mesmo porque o presidente da República e seu ministro do Desenvolvimento Regional assumiram publicamente um compromisso público com o Nordeste. Diário do Nordeste
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