quinta-feira, 29 de outubro de 2020

Via Metro só retoma linhas paralisadas caso município aprove aumento de passagem em Juazeiro

(Foto: Marcondes Pereira)

Conforme pautas abordadas na última sessão da Câmara de Vereadores de Juazeiro do Norte, na terça-feira (27), o presidente da Casa, Darlan Lobo, trouxe à tona um problema denunciado pela população e que tem afetado muitos moradores, quanto a falta de algumas linhas de ônibus no município. A Via Metro Cariri atualmente está com um número reduzido de rotas em funcionamento, por conta da pandemia, e de acordo informações passadas ao Departamento Municipal de Trânsito (Demutran), a empresa solicita que para voltar a operar as demais linhas paralisadas, pede o aumento no valor das passagens do transporte coletivo na cidade.


Segundo informou o parlamentar, este levou as denúncias da população diretamente ao órgão municipal de trânsito, onde em fala com o Sr. José Cipriano, diretor do Demutran em Juazeiro do Norte, a empresa que cuida do transporte público municipal havia solicitado o aumento no preço das passagens de ônibus. Segundo o diretor do órgão, a justificativa da Via Metro para este pedido seria para compensar possíveis prejuízos da empresa durante os meses em que ficou parada no isolamento social para combater o novo coronavírus.


Ainda segundo Cipriano, a empresa interpôs que somente com aumento no valor das passagens do transporte municipal de Juazeiro, poderia então voltar a operar com todas as suas linhas, atendendo localidades que foram diretamente afetadas com a falta de circulação dos coletivos, como os bairros São José, João Cabral. Na terça, a Via Metro anunciou retorno gradual apenas da rota para o bairro Tiradentes. 

 

Procurada pela reportagem, a gestão da Via Metro ainda não emitiu pronunciamento sobre o caso e não atendeu as nossas solicitações. A proposta de aumento das passagens ainda deve ser avaliada tanto pela Casa quanto pelo Demutran, que também recebe solicitação para criação de novas linhas, a fim de atender mais bairros e zonas periféricas da cidade.

Fonte: Site Badalo

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