Mesmo com o retorno de quase 100% das atividades econômicas no Estado, parte dos trabalhadores cearenses permanecem exercendo suas funções em home office. Segundo a pesquisa Pnad Covid, divulgada nesta quarta-feira (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 204 mil cearenses trabalharam de forma remota em novembro - cerca de 6,6% do total de pessoas empregadas no Ceará.
O levantamento ainda mostra que 77 mil pessoas continuavam afastadas do trabalho em função do distanciamento social. O número representa 2,5% da população ocupada. Em maio, esse percentual chegou a 32,3%. Comparado aos demais estados do Nordeste, o Ceará possui a segunda menor parcela de pessoas nessa situação, ao lado do Maranhão (2,5%). Segundo o IBGE, 40 mil trabalhadores afastados do trabalho (21%) em novembro ainda estavam sem a remuneração do trabalho.
Desemprego
No mês passado, o Ceará registrou 534 mil pessoas desocupadas, volume 3,6% maior que novembro e 84,8% a mais em relação a maio (289 mil).
Ainda assim, a taxa de desocupação do estado passou de 15,4% em outubro para 14,7% em novembro, de acordo com o IBGE.
Mesmo com vontade de trabalhar, cerca de 848 mil cearenses desocupados não procuraram trabalho em novembro por conta da pandemia ou por falta de emprego na localidade.
Rendimentos
Em média, o rendimento real domiciliar per capita no Ceará foi de R$ 879 em novembro, valor 2,4% abaixo de outubro, quando os ganhos chegaram a R$ 901. O rendimento ainda costuma ser maior nos domicílios sem nenhum beneficiário do auxílio emergencial, chegando a R$ 1.370 contra R$ 574 nas residências em que há o recebimento do benefício.
G1 CE
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