(Foto: Fabiane de Paula) |
Para oficializar o pedido de inclusão de professores no primeiro grupo de vacinação contra a Covid-19 em 2021, o governador Camilo Santana encaminhou, nesta quarta-feira (30), um ofício ao ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.
No documento, o governador do Ceará descreve que “por entender que ainda há tempo hábil para que os planos iniciais do Plano Nacional de Imunização sejam reavaliados”, espera que o Ministério da Saúde (MS) “saiba dar a devida importância à proteção dos professores”.
Camilo Santana já havia mencionado, através de uma transmissão ao vivo realizada ontem (29) em rede social, que vinha defendendo essa proposta junto ao Ministério da Educação.
“Esta defesa de inclusão dos professores na primeira fase de vacinação se faz num momento em que muitas escolas estão retornando gradualmente às aulas presenciais, o que tem intensificado o risco de transmissão do vírus entre docentes e discentes. De modo igual, não se pode desconsiderar o clamor das famílias, que desejam a volta das atividades escolares normais, mas que temem pela saúde de seus filhos no ambiente dos estabelecimentos de ensino”, acrescenta em ofício.
De acordo com o Plano Nacional de Imunização, divulgado em 17 de dezembro pelo Governo Federal, na fase um, serão vacinadas 14,8 milhões de pessoas. Nesse grupo estão trabalhadores de saúde: médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, farmacêuticos, dentistas e pessoal de apoio desse setor, como auxiliares de limpeza e motoristas de ambulância; pessoas com mais de 75 anos ou as com mais de 60 que estejam em asilos ou instituições psiquiátricas; indígenas em terras demarcadas; e comunidades tradicionais ribeirinhas.
Já a fase dois ocorrerá no segundo e terceiro meses após o início da vacinação. Nessa etapa, serão vacinadas mais de 22,1 milhões de pessoas que têm de 60 a 74 anos e não vivem em asilos e instituições psiquiátricas.
A fase três tem previsão de começar no quarto mês após o início da vacinação. Nesse grupo, estão 12,7 milhões de pessoas. São aquelas com comorbidades como diabetes, hipertensão arterial grave, doenças pulmonares crônicas, doenças renais e do coração, pessoas que receberam transplante de órgão ou que sofrem de anemia falciforme, câncer e obesidade grave.
Fonte: Diário do Nordeste
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