O governador Camilo Santana (PT) anunciou, nesta sexta-feira (25), que o próximo decreto liberará o funcionamento das feiras livres e aulas presenciais em instituições públicas e privadas de ensino superior de todo o Ceará, incluindo a Região do Cariri.
As medidas valem a partir de segunda-feira (28) e seguem por duas semanas, até 10 de julho — portanto, as demais restrições permanecem neste fim de semana (26 e 27 de junho). O texto deve ser publicado neste fim de semana no Diário Oficial do Estado (DOE).
O último decreto havia sido prorrogado, mantendo as medidas restritivas previstas no anterior. Neste, o que muda é que, além de dois setores liberados, a região do Cariri passa a funcionar de acordo com o restante do Ceará. Assim, o toque de recolher permanece das 23 às 5 horas.
A expectativa do comércio era ampliar o horário de funcionamento, com as lojas de rua abertas das 9h às 19h, enquanto as de shopping centers, de 10h às 22h.
Camilo, contudo, não informou detalhes sobre o setor. Durante transmissão ao vivo nesta tarde, ele disse que o decreto trará "muitas mudanças".
O governador também frisou que a imunização tem avançado, mas a situação ainda exige cautela.
"É preciso ter cuidado até conseguirmos vacinar a população. Essa é a única forma de superarmos a pandemia e voltarmos à normalidade tão sonhada por todos nós", disse ao analisar o cenário epidemiológico.
ÍNDICES MELHORAM NO CARIRI
O secretário da Saúde, Dr. Cabeto, enfatizou a queda do número de casos e óbitos no Estado. Outro ponto, acrescentou, é que a região do Cariri apresentou melhora dos indicadores, permitindo a flexibilização.
“Tem realmente caído o número de positividades em exames para detectar a Covid-19 no Ceará. No Cariri, também caiu. Quando analisamos a taxa de transmissão, temos estabilidade, mostrando que os riscos estão menores no Estado”, apontou.
"Outra coisa importante é a questão assistencial. Estamos na última semana do mês e temos metade dos atendimentos que tivemos no mês anterior. Além disso, 80% são dos casos leves", avaliou.
Segundo o secretário, houve, também, queda nos atendimentos em Unidades de Pronto Atendimento (Upas), enfermarias e Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) dos sistemas de saúde público e privado.
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Fonte: Diário do Nordeste
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