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Os amantes de eventos astronômicos como as "superluas" terão a oportunidade de ver a última de 2021 nesta quinta-feira (24). A chamada "Lua de Morango", embora não tenha grande mudança na aparência, ficará maior por causa da proximidade do astro com o planeta Terra.
De acordo com o professor de Astronomia do Colégio do Corpo de Bombeiros, Romário Fernandes, no Estado do Ceará, ela surgirá às 17h35. Esta será a terceira Lua cheia mais próxima da terra neste ano, atrás das de maio e abril.
Para ele, o ideal é ver a Lua cheia quando ela estiver nascendo, pois o efeito visual se desfaz rapidamente. "Quanto mais cedo, mais interessante fica. Se deixar passar 20, 30 ou 40 minutos, passa".
Romário Fernandes explica que, somado ao tamanho aparente da Lua cheia, que se destaca, a "Lua de Morango" chamará ainda mais atenção se a pessoa estiver próxima ao horizonte.
"Nosso cérebro potencializa o tamanho aparente da Lua cheia quando a vemos perto de prédios, árvores, montanhas. O efeito visual fica mais significativo", indica.
FENÔMENO
Segundo o professor de Astronomia, o momento exato da formação da superlua varia de mês para mês e de órbita para órbita, e acontece quando coincide o período de Lua cheia com o perigeu (quando a Lua fica mais perto do planeta Terra).
"Ela faz um giro em torno da Terra uma vez em pouco menos de um mês. Como a órbita é elíptica, não circular, faz com que mensalmente ela fique perto e longe do Planeta", ressalta.
Romário Fernandes acrescenta que, a rigor as únicas superluas deste ano foram as de maio e abril, poque realmente houve mais aproximação da Lua com o planeta Terra. "Tanto em março quanto agora em junho, estamos em uma categoria um pouco diferenciada".
ORIGEM DO NOME 'LUA DE MORANGO'
Também conforme o professor de Astronomia, há duas versões para a origem do nome "Lua de Morango": a de que surgiu nos Estados Unidos, durante o cultivo de morangos silvestres, que acontecem nesta época do ano, e a de que faz menção ao solstício de verão no Hemisfério Norte, que ocorreu no dia 21 de junho. "São discussões que não chegam a um consenso".
Fonte: Diário do Nordeste
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