quarta-feira, 25 de agosto de 2021

Aplicação da 3ª dose da vacina contra Covid inicia em setembro, diz ministro da Saúde


O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou que o Brasil começará a aplicar a terceira dose da vacina contra a Covid-19 em idosos, entre 70 e 80 anos, e em imunossuprimidos a partir do dia 15 de setembro. O imunizante de reforço será o da Pfizer, conforme informações do jornal Folha de S. Paulo. 


Pessoas que possuem o sistema imunológico enfraquecido — como pessoas portadoras do HIV, indivíduos transplantados, pacientes oncológicos que realizaram tratamento quimioterápico ou radioterápico nos últimos seis meses —, que já receberam a segunda dose da vacina há 21 dias, poderão tomar o reforço já a partir do mês que vem. 


Os cidadãos entre 70 e 80 anos, que concluíram as duas espatas de imunização há mais de seis meses, também recebem a terceira dose em setembro.


"Nos reunimos ontem com a Opas [Organização Pan-Americana de Saúde] e com o comitê técnico que assessora a imunização e tomamos a decisão", disse o ministro à Folha de S. Paulo. 


Segundo o gestor, o dia 15 de setembro foi escolhido, pois, até a data, toda a população acima de 18 anos do Brasil já deve ter sido vacina com pelo menos uma dose do fármaco contra a doença. 


Queiroga ainda revelou ao jornal que, na mesma data, começa a redução do intervalo de aplicação da primeira e segunda dose dos imunizantes da Pfizer e da AstraZeneca, que passa de 12 para oito semanas, como já acontece em países como o Reino Unido.


O ministro explicou que as medidas têm o objetivo de prevenir o agravamento da pandemia no Brasil, que pode ser provocado pela variante Delta.


Estudos apontam que a cepa, encontrada primeiro na Índia, é mais transmissível que a versão original e que apenas uma dose das vacinas não consegue evitar as infecções causadas pela mutação. No entanto, a partir da segunda dose a eficácia contra ela aumenta.


Ainda conforme o jornal, a decisão sobre aplicação de dose de reforço na totalidade da população só será tomada depois da conclusão de um estudo que o Ministério da Saúde está fazendo em parceria com universidades.


Fonte: Diário do Nordeste

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