Foto: Júlio Caesar |
No Ceará, pelo menos 50 crianças de zero a 9 anos foram diagnosticadas com o vírus Influenza A. Destas, 18 estão com o subtipo H3N2. A quantidade corresponde a 26,4% do total. O Ceará já confirmou ao menos 271 casos de Influenza A, dos quais 68 do subtipo H3N2.
Os dados são de Painel Viral, atualizado nesta segunda-feira, 27, disponível no IntegraSUS, plataforma da Secretaria Estadual da Saúde (Sesa). Alguns perfis como crianças, gestantes e idosos constituem perfis mais vulneráveis a gripes.
Pelo menos 17 estados brasileiros estão enfrentando epidemia de gripe, como o Ceará. A H3N2 e sua variante Darwin são uma das principais preocupações com relação ao aumento de síndromes gripais. A vacina contra a gripe aplicada no Brasil protege contra três tipos de vírus: Influenza A H1N1, A H3N2 e Influenza B.
Contudo, uma nova cepa do vírus A (H3N2), que é denominada de linhagem Darwin, ainda não está na composição da vacina que foi aplicada neste ano. Ela foi recém-descoberta na Austrália e está prevista para entrar na próxima reformulação vacinal, em 2022.
Segundo a Fiocruz, embora possuam diferenças genéticas, todos os tipos de vírus Influenza citados podem provocar sintomas parecidos. São eles febre alta, tosse, garganta inflamada, dores de cabeça, no corpo e nas articulações, calafrios e fadigas. Que também podem ser confundidos com os sintomas da Covid-19.
O aumento de síndromes gripais nesse período do ano é incomum e pode estar associado à baixa adesão à campanha de vacinação desse ano, à circulação reduzida do vírus Influenza em 2020 e ao relaxamento de medidas de proteção, como uso da máscara, distanciamento social e higienização das mãos.
Profissionais da saúde alertam para que a população mantenha esses cuidados, que protegem contra o coronavírus e o Influenza. Também é importante evitar aglomerações principalmente em ambientes fechados e sem ventilação. Medidas devem ser mantidas em especial durante as festividades de fim de ano.
Fonte: O Povo
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