quinta-feira, 3 de março de 2022

Brasil pode rebaixar status de pandemia para endemia, confirma Bolsonaro


O presidente Jair Bolsonaro disse, nesta quinta-feira (3), que o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, estuda alterar o status da pandemia de covid-19 no país para endemia.


Recebem o status de endemia doenças recorrentes, que circulam de forma permanente em determinadas regiões e com períodos de surto, mas com as quais os sistemas de saúde já estão preparados para lidar.


São exemplos de endemias no Brasil doenças como dengue, malária, febre amarela, leishmaniose, esquistossomose e doença de chagas, entre outras.

 

O anúncio de Bolsonaro foi feito em uma publicação pelo Twitter.

 

“Em virtude da melhora do cenário epidemiológico e de acordo com o § 2° do Art. 1° da Lei 13.979/2020, o @minsaude, @mqueiroga2, estuda rebaixar para ENDEMIA a atual situação da COVID-19 no Brasil”.

 

A possibilidade de rebaixar o status da covid-19 no Brasil já tinha sido levantada pelo ministro Marcelo Queiroga. Em fevereiro, ele indicou que reavaliaria o cenário da doença após o carnaval. “Isso depende do cenário epidemiológico. Nós já assistimos a alguns países fazendo isso. É uma tendência no mundo e o Brasil já estuda esse tipo de iniciativa”, disse na ocasião.

 

Caso o rebaixamento ocorra, medidas de restrição deixariam de vigorar, como limitações para o funcionamento de estabelecimentos, uso de máscaras, exigência de passaporte vacinal e proibição de grandes aglomerações.

 

Nesta quarta-feira (2), o Brasil possuía uma média móvel de 50,4 mil novos casos confirmados de covid-19 por dia e 506 óbitos diários. Os números seguem uma tendência de queda nas últimas semanas. Porém, os dados desta semana são considerados subnotificados devido ao feriado do Carnaval.

 

A covid-19 é considerada uma pandemia pela Organização Mundial da Saúde (OMS) desde março de 2020. Alguns países da Europa com maior cobertura vacinal, como França, Reino Unido, Espanha e Dinamarca, também avaliam alterar o status da doença para endemia.

 

Fonte: O Tempo

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