sexta-feira, 3 de junho de 2022

Ceará investiga cinco casos suspeitos de hepatite aguda infantil


A Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) informou, nesta quinta-feira (2 de junho de 2022), que monitora cinco casos suspeitos de hepatite aguda infantil, uma doença misteriosa que começou a afetar crianças no Reino Unido e se espalhou pelo mundo. No Brasil, um caso provável da patologia foi detectado pela primeira vez nesta quarta-feira (1º), em Mato Grosso do Sul.

 

Até esta quarta, o Ceará investigava seis casos. No entanto, um deles, de acordo com a Sesa, foi descartado.

 

Em nota, a Sesa garante que passou orientação aos municípios sobre a hepatite aguda, "especialmente no que se refere à notificação e ao acompanhamento de forma ágil dos (casos) suspeitos".


O órgão também afirmou que só deve divulgar detalhes sobre os casos à medida que as investigações avancem.

 

Hepatite aguda grave

Segundo a Sesa, a hepatite aguda apresenta sintomas como:

 

Diarreia

Vômito

Febre

Dores musculares

Icterícia (pele e olhos amarelados)

 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) compreende a hepatite aguda como uma inflamação rápida e abrupta do fígado. As causas são infecções ou intoxicações por medicamentos (ou outras substâncias). Os agentes infecciosos mais frequentes são os vírus responsáveis pelas hepatites A, B, C, D e E.

 

Entenda as classificações de casos

 

O Ministério da Saúde considera três classificações de casos em se tratando de doenças em vigilância epidemiológica:

 

Caso suspeito: o indivíduo apresenta sinais e sintomas sugestivos de um grupo de agravos com os mesmos sintomas.

Caso provável: um caso clinicamente compatível, sem identificação de vínculo epidemiológico ou confirmação laboratorial.

Caso confirmado: um caso que é classificado como confirmado para os propósitos de notificação e segundo critérios clínico, laboratorial ou de vínculo epidemiológico.

 

"Um caso é considerado como provável quando a pessoa apresenta hepatite aguda e quando são descartados todos os vírus conhecidos causadores da doença (A, B, C, D ou E). Nesses casos, outros exames são feitos para determinar se a causa pode ser outra, como adenovírus, covid-19 ou arboviroses (dengue, zika e chikungunya)", conclui a Sesa.

 

Fonte: Diário do Nordeste

Nenhum comentário:

Postar um comentário