segunda-feira, 26 de setembro de 2022

Araripe registra rajada de vento de 64 km/h; Cariri recebe os maiores acumulados de chuva no final de semana

Grades de um balneário foram derrubadas após forte ventania em Barbalha. Foto: Edson Freitas/TV Verdes Mares

O município de Araripe, na Região do Cariri, registrou uma rajada de vento de 64 km/h, segundo meteorologista Lucas Fumagalli, da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme). A cidade ficou coberta por poeira e os ventos destelharam residências. O caso ocorreu também em Juazeiro do Norte e Barbalha.

 

Segundo a Funceme, o ápice dos ventos no município, foi registrado por volta das 16 horas de sábado (24). Outras cidades como Missão Velha, Crato e Aiuaba todas localizadas na Região do Cariri também registraram fortes ventos.



"No último sábado, as regiões do Cariri, Sul do Sertão Central e Inhamuns, foram surpreendidos com fortes rajadas de vento e chuva. De acordo com a rede de plataforma de coleta de dados da Funceme, a rajada máxima de vento ocorreu na cidade de Araripe com 64 km/h no horário das 16 horas de sábado. No mesmo horário em Missão Velha foi registrado rajada de vento de 50km/h. Uma hora depois às 18 horas de sábado foram observadas rajadas de 45 km/h no Crato e em Aiuaba. Vale ressaltar que nem todos os municípios são monitorados pela rede de plataforma de coleta de dados da Funceme”, afirmou Lucas Fumagalli.

 

Precipitações do Cariri e as causas

Ainda de acordo com o meteorologista, as maiores precipitações ocorreram nas cidades da Região do Cariri. Destaque para 35 milímetros em Missão Velha.

 

"Os maiores acumulados de chuva entre às 7 horas de sábado e às 7 horas de domingo foram observados em municípios do Cariri. Choveu 38 milímetros em Missão Velha, 25 milímetros em Brejo Santo e 24 milímetros em Porteiras”.

 

As causas das chuvas segundo a Funceme é a passagem de uma frente fria pelo Oceano Atlântico próximo a costa leste do Nordeste que acabou atingindo o Sul do Ceará.

 

"O motivo dessas chuvas e rajadas de vento se devem pela passagem de uma frente fria pelo Oceano Atlântico na altura da costa leste do Nordeste que mesmo distante ajudou e contribuiu para áreas de instabilidade no sul do Ceará. Reforço ainda que nos meses de agosto e outubro temos a temporada dos ventos, tanto no litoral cearense como na serra", completou.

 

Fonte: g1 CE

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