Com 50.815 contratações, ficando acima do número de 42.102 demissões, o Ceará gerou 8.713 vagas de emprego formal em agosto deste ano. É o sétimo mês seguido de resultado positivo.
Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, 29 de setembro, pelo Ministério da Economia, por meio do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
Este é o terceiro maior saldo de empregos do Nordeste, ficando atrás apenas de Pernambuco (15.119 empregos criados) e Bahia (17.416).
Dentre as 27 Unidades da Federação (UF) levantadas, o Ceará fica em nono do Brasil em geração de postos de trabalho com carteira assinada.
A colocação se repete na análise dos últimos 12 meses, quando o estado admitiu 541.397 trabalhadores, enquanto demitiu 462.130. Ou seja, saldo de 79.267 empregos formais no período. No Nordeste, o resultado é menor apenas que o da Bahia (144.590).
Já no acumulado do ano, ficou em 10º na geração de postos de trabalho do Brasil. Foram 368.548 contratações contra 319.194 demissões, criando um saldo de 49.354 postos. Também fica atrás apenas da Bahia (108.190) na Região.
Setores que puxaram a geração de empregos no Ceará
Todos os cinco setores somaram resultados positivos em agosto, no Ceará. Mas a liderança na geração de empregos formais ficou com serviços (3.005 postos de trabalho), com destaque para o segmento de Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (1.414).
Em seguida, vieram indústria (3.005), com destaque do segmento da transformação (2.380); comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (1.456); agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (1.287); e construção (535).
Melhor mês de geração de empregos no Ceará foi em julho
De janeiro a agosto, por enquanto, o desempenho do mercado de trabalho do Ceará em julho foi o melhor de 2022 até então. O Estado iniciou o ano registrando um saldo negativo na geração de empregos, com o fechamento de 2.605 postos de trabalho e nenhuma nova vaga gerada.
Em fevereiro, o Ceará reverteu o cenário negativo, computando a geração de 7.723 empregos, após, 46.766 admissões e 39.043 desligamentos.
No mês seguinte, porém, o mercado apresentou desaceleração, encerrando março com saldo de 2.127 vagas criadas. Em abril, o desempenho voltou a melhorar, com saldo de 5.215 empregos criados.
Em maio, pela primeira vez no ano, o Ceará computou geração de emprego em todos os setores da economia, encerrando o mês com um saldo de 6.710 vagas criadas após 45.806 admissões e 39.096 desligamentos.
O resultado positivo se manteve em junho, o destaque veio para o setor de serviços, que sozinho, criou 5.065 novas vagas de emprego no Ceará.
No sexto mês do ano, o Estado computou 46.854 contratações frente a 37 mil demissões, o que gerou um saldo positivo de 9.854 postos de trabalho criados.
Fonte: O Povo
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