sexta-feira, 2 de dezembro de 2022

Iguatu terá eleições suplementares em 5 de fevereiro após cassação de prefeito e vice

Ednaldo de Lavor


O Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE) aprovou, por unanimidade, a definição das eleições suplementar em Iguatu para dia 5 de fevereiro de 2023, após a cassação dos diplomas do prefeito e do vice-prefeito de Iguatu, Ednaldo de Lavor Couras (PSB) e Franklin Bezerra da Costa (PSDB), por abuso de poder político.

 

A Resolução nº 923/2022, que fixa a data das novas eleições, foi votada com unanimidade pelo TRE-CE e regulariza os atos preparatórios para a eleição. Os novos mandatos devem prevalecer até 31 de dezembro de 2024.


O TRE-CE decidiu, por seis votos a um, cassar os diplomas do prefeito Ednaldo de Lavor (PSB), e do vice, Franklin Bezerra da Costa (PSDB). O caso foi julgado no dia 28 de julho de 2022, sob comando do desembargador Inácio de Alencar Cortez Neto. Os magistrados entenderam que a chapa vitoriosa nas eleições de 2020 foi beneficiada pelo uso indevido dos meios de comunicação institucionais da Prefeitura, configurando abuso de poder político.

 

No dia 25 de outubro deste mesmo ano, a cassação voltou para o Tribunal e foi mantida no julgamento dos embargos de declaração interpostos na decisão de 28 de julho. Hoje, Iguatu está sob o governo da presidente da Câmara de Vereadores do município, Eliane Braz (PSD), esposa do prefeito Ednaldo de Lavor (PSB).

 

Pacujá, município cearense, também terá eleições suplementares em 5 de fevereiro de 2023, por conta da cassação do mandato de Raimundo Rodrigues de Sousa Filho, prefeito, e do vice-prefeito, José Silva de Abreu. A ação ocorreu após uma investigação que identificou abuso de poder econômico e compra de votos por parte da gestão municipal.

 

Fonte: O Povo

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