quarta-feira, 22 de fevereiro de 2023

Ceará é o sexto estado do Brasil com mais focos de queimadas em 2023, diz INPE

Floresta Nacional do Araripe, no Ceará, sofre queimada e desmatamento. Foto: Divulgação/Polícia Federal

O Ceará é o sexto estado do país que mais registrou focos de queimadas em 2023, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). De acordo com o INPE, o estado registrou 241 focos de queimadas entre janeiro e fevereiro.


Em primeiro lugar aparece o Mato Grosso, com 627 focos; seguido pelo Roraima (447 focos), Maranhão (406), Pará (405) e Bahia (352).


Ao se comparar a quantidade de focos com mesmo período do ano passado, há um aumento de 363%. Em 2022 foram registrados 52. O valor computado pelo INPE mostra que é um dos maiores focos registrados desde 2017, perdendo apenas para o ano de 2021, quando foram computados 248 focos de incêndio.


Nesta quarta-feira, o Ceará apresenta dois focos de incêndio. Um registrado em Miraíma, na Região Norte e outro em Novo Oriente, no Sertão dos Inhamuns.


Condições favoráveis aos incêndios

De acordo com o Corpo de Bombeiros, é comum o aumento no número de incêndios no segundo semestre do ano, já que as chuvas diminuem e os ventos contribuem para a propagação dos focos.


Como as queimadas são combatidas?


Existem formas de evitar que o fogo se espalhe sem controle, além das políticas de fiscalização dos órgãos ambientais, missão ligada principalmente ao Ibama. Existem pelo menos três técnicas para incêndios legais:


Aceiros: abrir espaços sem vegetação ao redor da área a ser queimada. Uma estrada, por exemplo, impede que o fogo se alastre além dos limites;

Contrafogo: colocar fogo em outra área, para desviar o direcionamento do incêndio. Além disso, é possível botar o fogo em direção contrária ao vento, por exemplo;

Brigadistas: estruturas do Corpo de Bombeiros e de comunidades locais nas quais brigadistas são treinados para combater o fogo.


Fonte: g1 CE

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