Floresta Nacional do Araripe, no Ceará, sofre queimada e desmatamento. Foto: Divulgação/Polícia Federal |
O Ceará é o sexto estado do país que mais registrou focos de queimadas em 2023, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). De acordo com o INPE, o estado registrou 241 focos de queimadas entre janeiro e fevereiro.
Em primeiro lugar aparece o Mato Grosso, com 627 focos; seguido pelo Roraima (447 focos), Maranhão (406), Pará (405) e Bahia (352).
Ao se comparar a quantidade de focos com mesmo período do ano passado, há um aumento de 363%. Em 2022 foram registrados 52. O valor computado pelo INPE mostra que é um dos maiores focos registrados desde 2017, perdendo apenas para o ano de 2021, quando foram computados 248 focos de incêndio.
Nesta quarta-feira, o Ceará apresenta dois focos de incêndio. Um registrado em Miraíma, na Região Norte e outro em Novo Oriente, no Sertão dos Inhamuns.
Condições favoráveis aos incêndios
De acordo com o Corpo de Bombeiros, é comum o aumento no número de incêndios no segundo semestre do ano, já que as chuvas diminuem e os ventos contribuem para a propagação dos focos.
Como as queimadas são combatidas?
Existem formas de evitar que o fogo se espalhe sem controle, além das políticas de fiscalização dos órgãos ambientais, missão ligada principalmente ao Ibama. Existem pelo menos três técnicas para incêndios legais:
Aceiros: abrir espaços sem vegetação ao redor da área a ser queimada. Uma estrada, por exemplo, impede que o fogo se alastre além dos limites;
Contrafogo: colocar fogo em outra área, para desviar o direcionamento do incêndio. Além disso, é possível botar o fogo em direção contrária ao vento, por exemplo;
Brigadistas: estruturas do Corpo de Bombeiros e de comunidades locais nas quais brigadistas são treinados para combater o fogo.
Fonte: g1 CE
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