A economia no Ceará mostra sinais de avanço após o auge da pandemia, em 2021, com reduções seguidas no número de pessoas desocupadas (sem trabalho e sem emprego). A taxa de pessoas desocupadas no estado, que era de 11,1% no último trimestre de 2021, caiu para 7,8% no ano passado, segundo estudo divulgado nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O estudo mostra também que o rendimento médio do trabalhador cearense foi desvalorizado. Enquanto o rendimento real era de R$ 1.861 em 2021, esse valor caiu para R$ 1.776 no ano passado.
A população ocupada (3,7 milhões de pessoas) ficou estável, conforme o estudo, com variação de 1,2% (45 mil pessoas) ante o trimestre anterior e cresceu 5,2% (184 mil pessoas) frente ao mesmo trimestre de 2021. A média anual cresceu 7,2% entre 2020 e 2021, chegando a 3,6 milhões de pessoas em 2022.
Nível da ocupação
O nível da ocupação (percentual de ocupados na população em idade de trabalhar) foi a 48,8%, permaneceu estável, diferença de 0,2 p.p. ante o trimestre anterior (48,6%) e subiu 1,7 p.p. no ano (47,2%). Em 2022, a média anual foi de 47,5%, 2,4 p.p. maior que a de 2021 (45,1%).
A taxa composta de subutilização (25,0%) caiu 2,5 p.p. ante o trimestre de julho a setembro de 2022 (27,5%) e 6,5 p.p. ante o mesmo trimestre de 2021 (31,4%). Em 2022, a taxa média anual atingiu 28,0%.
Empregados no setor privado
Com carteira de trabalho assinada - estimados em 966 mil pessoas, aumentou em 73 mil pessoas, (8,2% em relação ao mesmo período do ano anterior). Entretanto, em relação ao trimestre anterior, não houve variação estatisticamente significativa.
Sem carteira de trabalho assinada - Estimados em 784 mil pessoas, aumentou em 82 mil pessoas, (11,6% em relação ao mesmo período do ano anterior). Com relação ao trimestre anterior, houve crescimento de 68 mil pessoas, ou seja, variação de 9,5%.
Fonte: g1 CE
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