Lixão do Crato. FOTO: Blog do Ambrósio Santos |
Para acabar com os lixões, criar um aterro sanitário e dar um destino correto aos resíduos sólidos na região do Cariri, nove municípios caririenses se reuniram para compor o Consórcio de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (Comares). Atualmente, o consócio tem como presidente, o prefeito de Santana do Cariri, Samuel Cidade.
Altaneira, Barbalha, Caririaçu, Crato, Farias Brito, Jardim, Missão Velha, Nova Olinda e Santana do Cariri devem investir em concessões públicas para desenvolver atividades de transbordo, transporte, tratamento e destinação adequada dos resíduos.
Durante a realização da Expocrato 2023, a reportagem conversou com o secretário Executivo do Comares Cariri, Brito Junior, que destacou como se encontra o processo para encerrar as atividades dos lixões nos municípios citados.
Ele ressaltou que o objetivo é encerrar o funcionamento dos lixões até o final de 2024. Inicialmente, devem ser gerados cerca de 150 empregos diretos durante o processo de construção do aterro sanitário, porém, após a conclusão da obra, e somando os trabalhadores que devem desempenhar os trabalhos nas cidades parceiras, serão centenas de colaboradores em atividade, pois será dado apoio aos catadores através dos centros de triagem e reciclagem a serem instalados em cada um dos nove municípios, através de parceria entre gestões municipais, catadores e o Consórcio Comares.
Brito reforçou ainda que o consórcio segue na tentativa de manter um diálogo com a prefeitura de Juazeiro do Norte, buscando maneiras do município voltar a integrar o Comares Cariri. Ele elencou que há poucos dias esteve em contato com a gestão juazeirense, com o propósito de marcar uma reunião para discutir o assunto.
A localização do aterro sanitário ainda é incerta, isso porque, a intenção do consórcio era que o equipamento fosse instalado em Juazeiro, pois o município que conta com quase 290 mil habitantes, segundo o censo do IBGE divulgado em junho deste ano, é o maior gerador de resíduos entre as demais cidades integrantes do Comares, com isso, a localização sendo em Juazeiro, viabilizaria uma redução nos custos de operação, principalmente devido ao fator do grande número de caminhões que teriam que se deslocar de Juazeiro para outra cidade. Porém, Brito reforçou que caso a cidade não volte a integrar o consórcio, o aterro sanitário será construído em Crato, devido a mesma questão logística que envolve o número de veículo coletores e a produção de resíduos.
Confira a entrevista completa no vídeo abaixo:
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