Suerlando Alves Vanderleis, acusado de matar a ex-companheira a facadas em setembro de 2022, na cidade de Iguatu (CE), foi condenado a 29 anos e 9 meses de prisão pelo Conselho de Sentença da 1ª Vara Criminal do município. O regime é fechado, sem direito a recorrer em liberdade.
Conforme informações do Tribunal de Justiça do Ceará, ele não aceitava o fim da relação amorosa e resolveu surpreender a vítima quando ela estava em uma barraca de lanches em frente ao Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) de Iguatu, onde trabalhava. Maria da Conceição, conhecida como “Iranir”, foi atingida com golpes de faca nas costas e no pescoço, vindo a óbito no local.
Conforme a sentença do juiz Eduardo André Dantas Silva, responsável por presidir o julgamento, os jurados condenaram o réu por homicídio qualificado pelo motivo torpe, recurso que dificultou a defesa da vítima e pelo feminicídio.
O Conselho de Sentença entendeu que o réu “tinha comportamento não só de ciúme possessivo, mas também manipulador e chantagista, além de manter a vítima em uma prisão emocional, não a deixando conversar sequer com outros familiares. Além disso, o réu desenvolveu hábitos nefastos de alcoolismo e uso de substância altamente nociva como o crack”.
Não aceitava o fim do relacionamento
Ainda de acordo com o TJCE, Suerlando e Maria Conceição conviveram por aproximadamente três anos. No entanto, em razão das agressões que sofria, a vítima decidiu romper o relacionamento e, meses depois, chegou a iniciar um novo namoro, o que não era aceito pelo ex-companheiro, que tentava reatar de todas as formas.
Por não conseguir reatar, o homem decidiu tirar a vida da ex-companheira.
Ainda conforme a denúncia, logo após o crime, o homem tentou fugir, mas foi perseguido por populares, que acionaram a polícia. Ele estava preso provisoriamente desde a data do crime.
Fonte: g1 CE
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