Os trabalhos para a construção do Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetras) da Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace) deram mais um importante passo na última quarta-feira (16 de agosto).
O momento ocorreu no auditório do Centro de Atendimento ao Cidadão (CAC), em Crato, e contou com a presença do diretor regional da Semace, Cícero França, que apresentou a maquete do projeto, assim como também informações sobre como se encontra o planejamento para o inicio dos trabalhos de construção do Cetras, que já tem local definido para a instalação.
O evento de apresentação contou com a presença de instituições parceiras, a exemplo do ICMBio, IBDVAMA, Saaec, Secretaria Municipal de Meio Ambiente, ONGs ligadas ao meio ambiente, entre outras.
Em entrevista ao Blog do Ambrósio Santos, Cícero França, deu mais detalhes sobre o equipamento. OUÇA:
O Cetras será construído em terreno de 50 mil metros quadrados destinado pela Prefeitura do Crato, sendo 3 mil metros de área edificada, que deve abrigar laboratório, clínica e escritório regional da Semace, situado na rodovia CE-292 (área localizada no caminho para o antigo Colégio Agrícola, hoje campus do IFCE), no bairro Batateiras.
Conforme Cícero França, a licitação para o início das obras do equipamento, que deverá atender 48 municípios do Ceará, já está em andamento, e a expectativa é de que em até 24 meses, o Cetras já esteja em funcionamento.
Também esteve presente o vereador cratense Alex Saraiva, que falou da alegria em saber que o equipamento será instalado em Crato e beneficiará dezenas de municípios. OUÇA:
O Cetras capacitará o estado a realizar o manejo da fauna silvestre, no que se refere à recepção, identificação, marcação, triagem, avaliação, recuperação, reabilitação e destinação de animais protegidos por legislação específica.
Será dotado de recintos de reabilitação para mamíferos e primatas, com a finalidade de proporcionar um ambiente mais próximo do natural, favorecendo a adaptação e a reabilitação dos animais no período pré-soltura.
Os animais poderão ser provenientes de ações fiscalizatórias, resgates ou entregas voluntárias de particulares.
O equipamento terá corpo de profissionais formado biólogos, médicos veterinários, zootecnistas e tratadores.
A estrutura também permitirá a realização e o apoio de pesquisas científicas, projetos de ensino e de extensão.
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