Durante agenda institucional em Brasília, a secretária de Ciência, Tecnologia e Educação Superior, Sandra Monteiro, participou, na última segunda-feira, 25, de uma reunião na sede do Ministério das Relações Exteriores. Na pauta, a possibilidade de ações integradas com foco na repatriação de fósseis de origem brasileira localizados no exterior.
A parceria deverá envolver entidades a níveis federal e estadual, a exemplo do Instituto Guimarães Rosa, unidade do Ministério das Relações Exteriores responsável pela diplomacia cultural brasileira, e o Museu de Paleontologia Plácido Cidade Nuvens, ligado à Universidade Regional do Cariri (Urca).
A ideia, segundo a titular da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Educação Superior (Secitece), é de que essa cooperação torne mais ágil o processo de repatriação. “Os fósseis de origem brasileira localizados em outros países são um patrimônio arqueológico nacional e com importância cultural e científica para os estados”, pontua Sandra Monteiro.
Nesse sentido, haverá uma soma de esforços entre Governo do Ceará, por meio da Secitece e da Urca, dos Ministérios de Relações Exteriores (MRE) e da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), além das embaixadas do Brasil, da Alemanha e da França.
Participaram da reunião o reitor da Urca, Carlos Kléber; o ministro das Relações Exteriores e diretor do Instituto Guimarães Rosa, Marco Antonio Nakata; além de representantes das embaixadas do Brasil, da Alemanha e da França, bem como do Ministério Público Federal (MPF) e MCTI.
UBIRAJARA
Uma das repatriações recentes que reacenderam as discussões acerca da necessidade dessa cooperação foi a do fóssil Ubirajara jubatus, que estava na Alemanha ilegalmente e que hoje encontra-se em solo cearense. O fóssil da Chapada do Araripe foi devolvido ao Cariri e está abrigado no Museu de Paleontologia Plácido Cidade Nuvens.
Fonte: Opinião CE
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