Algumas cidades cearenses se destacam neste início de 2024 pela eliminação de centenas de empregos com carteira assinada, demonstrando desempenho preocupante em suas economias.
Dados do Caged (Cadastro e Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho, apontam que, em janeiro, mais de 50 municípios no Estado registraram mais demissões do que contratações, finalizando o mês com saldo deficitário.
Eliminação de vagas de emprego
Desses, os maiores destaques negativos foram Canindé, Itapajé e Caucaia, as únicas a assinalarem mais de 300 cortes de vagas formais no primeiro mês do ano.
No caso de Canindé, foram formalizados 519 desligamentos e 111 contratações, resultando em saldo negativo de 408 postos de trabalho perdidos.
Em seguida, aparece Itapajé, com 359 vagas fechadas (oriundas de 450 demissões e 91 admissões). O desempenho ruim do mercado de trabalho na cidade decorre, sobretudo, dos cortes de pessoal efetuados pela indústria calçadista Paquetá, cuja crise ainda reverbera.
Na terceira posição, está Caucaia, que teve a pior performance entre as grandes cidades do Estado, eliminando 355 empregos (após 1.729 demissões e 1.374 admissões).
Localizadas na região do Cariri, Abaiara e Crato, também tiveram saldos negativos na geração de emprego.
Veja o ranking das cidades que mais perderam empregos
1) Canindé: 408 empregos perdidos
2) Itapajé: 359
3) Caucaia: 355
4) Abaiara: 296
5) Sobral: 180
6) Crato: 175
7) Senador Pompeu: 79
8) Maranguape: 76
9) Trairi: 70
10) Jijoca de Jericoacoara: 65
Fonte: Diário do Nordeste
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