sexta-feira, 5 de julho de 2024

Incendiado carro do acusado de matar enteada de 13 anos em Salitre, no Cariri


Causou grande repercussão no Cariri o caso de uma menina morta por asfixia, esquartejamento e ainda carbonizada. Foi em Salitre e o acusado preso em Serrolandia (PE) o qual confessou o crime com riqueza de detalhes. Natanael Alves dos Santos, de 37 anos, o “Natan”, era padrasto de Maria Raquelly da Conceição Lima, de 13 anos, que residia no Sítio Crioulos em Salitre. Ela estava desaparecida desde sábado e os seus restos mortais encontrados às 13 horas desta quinta-feira (4 de julho de 2024) num matagal no Sítio Baixio.


Na fuga para o Pernambuco, na manhã de ontem, o mesmo bateu o seu carro num caminhão e após ser preso tentou suicídio dentro da viatura da PM. Apesar de algemado, quebrou o seu celular e feriu os pulsos. “Natan” foi levado a um posto de saúde de Serrolandia, depois, ao Hospital de Ipubi (PE) e, posteriormente à Delegacia de Trindade, naquele estado, para os devidos procedimentos. Por volta das 23 horas passou por exame cautelar na Pefoce do Cariri estando à disposição da justiça.


Ainda na noite de ontem atearam fogo no seu carro que ficou completamente carbonizado. Na tarde desta quinta-feira houve revolta de populares em relação à mãe da vítima, a qual foi com a polícia até o local da “desova” do cadáver. Ela teve que receber proteção dos policiais por estar sob ameaça de linchamento. Depois, ouvida na Delegacia de Policia Civil de Crato e liberada. A mesma é investigada como suspeita de envolvimento no crime.


A mulher tem uma filha de 2 anos com “Natan” e existem suspeitas que o padrasto já vinha estuprando Raquelly há algum tempo até mediante doping e que poderia estar grávida. Numa conversa com o Tenente PM da Reserva, Paulo Cézar, ele negou que tivesse abusando sexualmente da enteada. Quando do desaparecimento da menina que “Natan” confessou ter matado no mesmo sábado, ele e a companheira passaram a divulgar cartazes “à procura” disponibilizando seus próprios telefones.


Além disso, à polícia descobriu que “Natan” monitorava o WhatsApp da mulher o tempo todo por meio do seu notebook e chegou a negar o envolvimento dela no crime. Inclusive, o casal esteve terça-feira (02) em Serrolandia à procura da menina. Nesse período foram muitos fakenews divulgados sobre ter visto a vítima ou encontrado cadáver e a polícia investiga a possibilidade que o próprio “Natan” fosse autor das informações.


Fonte: Site Miséria

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