Ciclofaixa em Juazeiro do Norte se tornou lugar de retornos indevidos. Foto: Yago Pontes |
Ciclistas de Juazeiro do Norte convivem com uma série de imprudências de trânsito registradas nas ciclovias e ciclofaixas da cidade. Um dos pontos mais críticos é na avenida Leão Sampaio (CE-060), no bairro Lagoa Seca, que liga o município à cidade de Barbalha. Por lá, cenas de carros, e principalmente motos, trafegando no espaço dedicado às bicicletas são comuns.
Segundo apuração da rádio CBN Cariri, o maior número de ocorrências envolve motociclistas. Em determinado ponto da via, no cruzamento com a avenida Maria Letícia Pereira, os condutores costumam invadir a ciclovia para realizar um retorno proibido. Além disto, o espaço apresenta sinais de deterioramento e falta de manutenção, como buracos, rachaduras, acúmulo de lixo e mato.
Procurado, o Departamento Municipal de Trânsito de Juazeiro do Norte (Demutran) informou que a fiscalização da localidade compete ao Estado. Segundo o diretor geral do órgão, José Adailton, as vistorias dos agentes de trânsito acontecem em áreas centrais, onde o maior número de ocorrências é registrado. Ele ressaltou que a segurança da localidade é competência do Departamento Estadual de Trânsito do Ceará (Detran). O órgão também foi procurado, mas até o fechamento desta matéria, não houve retorno.
Nas redes sociais, ciclistas e pedestres que trafegam pela localidade relatam insegurança e riscos de acidentes. Para o enfermeiro do trabalho Gilberto Santos, a solução para o problema está ligada à educação no trânsito. “Se ensina tanta coisa que não utilizamos na vida em salas de aula, por que não ensinar os comportamento no trânsito?”, questiona.
O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) determina que trafegar com veículos motorizados em ciclovias ou ciclofaixas é considerado uma infração gravíssima, pois coloca em risco tanto a vida dos condutores quanto a dos pedestres e ciclistas. Os motoristas e motociclistas flagrados cometendo o ato são penalizados com sete pontos na Carteira de habilitação (CNH) e multa de R$ 880,41.
Fonte: O Povo
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