Foto: Yago Pontes |
Um terreno baldio localizado na avenida José Bezerra, no bairro Limoeiro, em Juazeiro do Norte, tem se transformado em um depósito de lixo, causando incômodo para os moradores da área. A situação não é isolada na região, vários terrenos próximo ao local enfrentam o mesmo problema. As informações são da rádio CBN Cariri.
Os terrenos abandonados, muitos dos quais são propriedades particulares, estão sendo usados como pontos para descarte irregular de resíduos, como sacolas plásticas, alimentos, dentre outros materiais. A prática gera problemas de saúde e afeta a qualidade de vida dos residentes que vivem próximo ao terreno baldio.
Além do lixo acumulado, o local tem a presença de esgoto a céu aberto, e os moradores do entorno reclamam do do mau cheiro.
Em entrevista à rádio CBN Cariri, o Superintendente da Autarquia Municipal de Meio Ambiente de Juazeiro do Norte (Amaju), Eraldo Oliveira, destacou que a situação é um problema crônico que se repete em várias áreas da cidade.
Segundo ele, a responsabilidade de manter os terrenos limpos é dos proprietários.
Contudo, devido a dificuldades na identificação e notificação dos responsáveis, a Autarquia e a Secretaria de Meio Ambiente e Serviços Públicos (Semasp) enfrentam desafios na execução de medidas corretivas.
“O proprietário é responsável por manter o zelo da propriedade e cercá-la, uma vez que isso não acontece a Semasp constitui um processo, onde o proprietário é chamado para que no prazo exigido ele possa fazer o cercamento, mas ocorre de muitas vezes a gente não localizar o dono do local, pois às vezes a propriedade é de alguém que faleceu, é herança, ou o dono não tem condições de tratar sobre o assunto”, informou Eraldo.
Eraldo Oliveira também comentou sobre a legislação vigente, que prevê penalidades para terrenos mal cuidados, variando entre R$ 1 mil e R$ 20 mil, dependendo da extensão da poluição.
Além disso, a prefeitura está desenvolvendo um cronograma para a instalação de câmeras de vigilância em pontos estratégicos, com o objetivo de identificar e penalizar os infratores. O processo inclui a aquisição e instalação das câmeras, o que deve ocorrer após a conclusão do processo licitatório.
“A Autarquia tem trabalhado para mapear e monitorar os locais críticos e, em breve, implementará um sistema de vídeo monitoramento para coibir o descarte ilegal de resíduos”, destacou Eraldo.
O superintendente reforça a importância da educação ambiental para evitar que alguns moradores joguem lixo nos terrenos.
“Existe a coleta de lixo que passa duas ou três vezes nas ruas dos bairros, mas mesmo assim as pessoas jogam lixo onde não devem, existe sim uma falta de educação ambiental nas pessoas. É necessário mudar esse comportamento porque a presença do lixo excessivo traz, além de roedores, insetos, mau cheiro e um ambiente insalubre para a população”, explicou o superintendente.
Fonte: O Povo
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