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As cidades de Mauriti e Milagres, no Cariri cearense, terão em 2025 a operação de um complexo de geração fotovoltaica com investimento previsto de R$ 1 bilhão.
O investimento é da chinesa Powerchina International, que aguarda a Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace) emitir a licença da qual o empreendimento precisa para operar.
Empregos e financiamento
O investimento em Mauriti é de R$ 721 milhões, sendo R$ 339 milhões obtidos por meio de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A construção das usinas deve gerar 975 empregos, sendo 501 diretos e 474 postos indiretos.
As três centrais solares em Mauriti terão capacidade instalada de 147,33 megawatts (MW). Segundo o BNDES, as usinas terão "garantia física de geração de 42,97 MW médios", podendo abastecer, conforme estimativas, mais de 193 mil casas.
Subestação coletora
O projeto em Mauriti também contempla a implantação de um sistema de transmissão formado por uma subestação coletora e uma linha de transmissão de aproximadamente 15 quilômetros (km) de extensão.
As três novas usinas solares integram um complexo já instalado em Mauriti, e quando ficarem prontas, vão elevar a potência instaladas total do empreendimento para 343,77 MW.
No último dia 4 deste mês, a presidência da Semace recebeu representantes da Powerchina International para tratar dos trâmites finais da emissão da Licença de Operação do Complexo Fotovoltaico Mauriti e Sistemas Associados.
Quem é a Powerchina?
De acordo com o site da companhia chinesa, a Powerchina é um grupo de construção integrado que fornece investimento, financiamento, planejamento, construção, fabricação de equipamentos e gerenciamento de operações para energia limpa e de baixo carbono.
Além disso, a empresa tem projetos envolvendo recursos hídricos, construção sustentável e infraestrutura.
"A Powerchina estabeleceu a sua presença em segmentos de mercado diversificados, apresentando “engenharia civil abrangente e construção de grande porte”, com desenvolvimento de negócios integrado que vai desde a gestão ambiental da água, cidades inteligentes, projetos de trânsito ferroviário e engenharia municipal até edifícios residenciais", diz a companhia.
Atualmente, a empresa chinesa tem negócios em mais de 130 países e regiões em todo o mundo.
Fonte: Diário do Nordeste
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