Em uma decisão unânime tomada na última sexta-feira (9/12/2024) durante Assembleia Geral, os servidores públicos de Iguatu optaram pela deflagração de uma greve geral. O movimento é uma resposta aos constantes atrasos nos pagamentos que têm afetado diversas categorias do funcionalismo público municipal.
A paralisação será mantida até que a gestão municipal regularize integralmente os salários de todos os trabalhadores impactados. No entanto, alguns setores estarão fora da greve: profissionais da saúde que já começaram a receber seus vencimentos e os servidores da educação, cujos pagamentos já foram quitados, não integrarão o movimento.
Representantes das categorias destacam que a decisão reflete o cansaço e a indignação dos trabalhadores diante da precariedade no cumprimento de direitos básicos. “Seguimos firmes na defesa dos direitos de todos os servidores e na busca por uma solução justa e imediata”, afirmaram em nota os dirigentes do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Iguatu (Spumi).
O movimento agora aguarda respostas da administração municipal para dar fim ao impasse.
Resposta
Em nota oficial, a Prefeitura de Iguatu afirmou que o município trabalha para garantir a continuidade dos serviços essenciais e o pagamento dos servidores. A nota diz ainda que os bloqueios resultam de dívidas com precatórios e alega que o processo judicial desconsiderou prazos previstos na Resolução 303/2019 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A administração municipal afirma que os atrasos ocorreram devido à impossibilidade de inclusão do débito no orçamento e à negativa do Tribunal de Justiça do Ceará em permitir o desbloqueio ou o parcelamento dos valores. No entanto, a prefeitura não apresentou um prazo para regularizar a situação.
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