quarta-feira, 15 de janeiro de 2025

Biometria Facial será implementada no Castelão e Romeirão em 2025


Duas das principais arenas esportivas do Ceará, a Arena Castelão, em Fortaleza, e a Arena Romeirão, em Juazeiro do Norte, passarão a contar com tecnologia de biometria facial para o acesso dos torcedores.


A novidade, prevista na Lei Geral do Esporte, foi confirmada para o repórter Horácio Neto, da rádio O Povo CBN, pelo secretário de Esportes do Estado do Ceará, Rogério Pinheiro, durante o III Seminário de Torcidas Organizadas do Ceará, na noite desta terça-feira, 14/01/2025.


Com a nova exigência, os torcedores precisarão realizar o reconhecimento facial para entrar em cada um dos dois estádios. O cadastro será feito no momento da compra dos ingressos, garantindo que o acesso às arenas ocorra de forma segura e sem contratempos.


No caso dos sócios-torcedores, há uma tendência de que os dados fornecidos durante o processo de associação sejam aproveitados, desde que atendam aos requisitos da Secretaria do Esporte do Estado (Sesporte).


O secretário Rogério Pinheiro destacou a importância da implementação da tecnologia. “Estamos prontos para dar início a essa inovação. Todos os testes foram realizados ao longo do ano na Arena Castelão, e agora vamos expandir para a Arena Romeirão, mesmo ela tendo uma capacidade inferior ao que a lei exige.”


Pinheiro também ressaltou o planejamento para a instalação dos equipamentos. "A empresa responsável já foi contratada. Esperamos que, até meados de fevereiro, os sistemas comecem a serem instalados. Vamos aproveitar as câmeras já instaladas no Castelão e reforçar os equipamentos para que o reconhecimento seja feito na esplanada.”


O coordenador do Núcleo de Defesa do Torcedor (Nudtor), Edvaldo França, reforçou o caráter obrigatório da medida. “A biometria facial é uma exigência legal. No Ceará, os estádios Castelão, Presidente Vargas e Romeirão já estão se adequando a essa realidade. Nossa expectativa é que, até 14 de junho, o sistema esteja totalmente implementado.”


Fonte: O Povo

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