quarta-feira, 5 de março de 2025

BPMA apreende mais de 70 pássaros silvestres que estavam sendo mantidos em cativeiro no Crato


Em continuidade aos trabalhos ostensivos para combater crimes ambientais na Região Sul do Estado, a Polícia Militar do Ceará (PMCE) apreendeu mais de 70 pássaros silvestres que estavam sendo criados em cativeiro em residências na Vila São Bento, no município de Crato. Com as ações, que ocorreram na manhã desta quarta-feira (05), dois homens também foram detidos.


Após denúncias informando que pessoas estariam mantendo em cativeiro diversos animais silvestres sem autorização, equipes do Batalhão de Polícia de Meio Ambiente (BPMA) empreenderam diligências. Durante as fiscalizações, os militares localizaram duas residências e visualizaram diversos pássaros silvestres no interior das casas.


Em uma das casas, foram localizados 57 pássaros que estavam presos em diversas gaiolas. Já em outra, foram localizados e apreendidos outros 17 pássaros, todos silvestres. Ao todo, foram apreendidos 74 pássaros, sendo: 28 canários da terra, oito sanhaços, cinco galos de campina, cinco sábias, quatro golinhas, quatro pássaros azulão, quatro bigodeiros, quatro caretas, três pássaros para capim, três graúnas, dois pássaros tico-tico, um coleira do sul, um pássaro de arroz, um corrupião e um trinca ferro.


Com as diligências, dois homens, de 61 e de 62 anos de idade, foram identificados como proprietários das residências em que os pássaros estavam. Os homens foram conduzidos para a Delegacia Regional do Crato, unidade da Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE) na cidade, onde foram registrados Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCO) por crime ambiental.


Após os procedimentos na delegacia,  os animais foram entregues à ONG BiodiverSe, que fica no município do Crato, onde irão passar por um período de triagem e cuidados de profissionais para em seguida serem devolvidos à natureza.


A pena para quem cria, comercializa, mantém em cativeiro, mata, persegue, caça espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, é de detenção de seis meses a um ano, e multa.

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