A investigação é conduzida pela Polícia Civil de Goiás, por meio do Grupo Antirroubo a Banco (GAB) da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic), sendo deflagrada em seis estados brasileiros, sendo o Ceará um deles.
O estopim para as investigações teria sido a goleada sofrida pelo Crato para o Atlético-CE por 9 a 2 no dia 16 de fevereiro de 2022, pelo Campeonato Cearense.
A defesa de Ivan Barros, representada pelo advogado Brito Júnior, enviou uma nota ao ge. Veja abaixo.
Estamos buscando acesso aos autos pois o processo tramita em segredo de Justiça, junto a Justiça do Estado de Goiás. Temos a certeza da inocência, assim como restou apurado e ele absolvido junto ao Tribunal de Justiça Desportiva do Ceará ainda em 2022. Que a investigação é completamente extemporânea em 2025, analisando fatos de 2022, onde o Cleison Ivan Barros já não atua com o Futebol desde meados de 2022, portanto é uma prisão ilegal e arbitrária, e que estamos no aguardo do acesso completo da investigação para concluir manifestação da defesa. Acrescentando que ele esclareceu os fatos ao Delegado de Polícia civil do que foi interrogado, e contribui para as investigações.
— Nota da defesa de Ivan Barros
Em 2022, o TJDF-CE suspendeu o Crato por suspeita de manipulação de resultados. À época, a FCF apresentou relatórios feitos pela empresa Sportradar, que ensejavam "gravíssima constatação de manipulação de resultado". Com isso, o Crato não disputou mais o jogo contra o Ferroviário, válido pela última rodada da primeira fase do Cearense.
Operação Jogada Marcada
A ação cumpre 16 medidas judiciais, entre mandados de prisão e de busca e apreensão, contra organização criminosa especializada na manipulação de resultados em partidas de futebol. Os criminosos tinham até um grupo em um aplicativo de mensagens denominado "Arbitragem da Propina".
Foram presos, até o momento, um ex-presidente de um time de futebol, o time do Crato. Na época houve uma investigação, porém no âmbito da justiça desportiva, ele chegou a ser excluído do campeonato naquela ocasião, porém já regressou, uma vez que não teve a ação criminal. Agora a gente tenta responsabilizar criminalmente uma vez que foram identificadas provas materializadas através de algumas medidas judiciais que comprovam o envolvimento desse presidente - afirmou Eduardo Gomes, delegado do Grupo Antirroubo a Banco da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic).
Fonte: Globo Esporte
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